Perguntas Frequentes – Toxina Botulinica

O que é a toxina botulínica?

A Toxina Botulínica é uma substancia produzida por alguns tipos de bactérias que impede a transmissão do impulso elétrico entre o nervo e o músculo (bloqueando a liberação de acetilcolina), devido a essa propriedade é possível suavizar e tratar rugas dinâmicas, como os pés de galinha, ou seja, é um potente paralisante muscular.

Quais os produtos comerciais mais conhecidos?

Os mais conhecidos são Botox da Allergan e Dysport da Biossintética

Como é feita a aplicação da toxina botulínica?

O procedimento é extremamente simples do tipo ambulatorial e a aplicação é feita através de injeção com seringa e agulha extremamente finas que controlam rigorosamente a dosagem em cada ponto.

A aplicação da toxina botulínica causa muita dor?

Em geral a desconforto é pequeno, mas a aplicação pode ser feita com a previa aplicação de uma pomada anestésica, o que reduz o desconforto da aplicação.

Quanto tempo se inicia e quanto dura o efeito da toxina botulínica?

O efeito da toxina se torna mais perceptível em torno de 48 a 72 horas após a aplicação e dura em média 6 meses.

Quem pode usar?

Todas as pessoas que procuram atenuar rugas de expressão, “pés de galinhas” ao redor dos olhos, as rugas de “preocupação” da fronte, expressões na glabela, principalmente.

Quem não deve usar a toxina botulínica?

Não pode ser aplicada em crianças, gestantes, mulheres que amamentam e pessoas com histórico de alergia a qualquer componente usado na aplicação da toxina botulínica e pessoas com neurológicas ou estão em uso de alguns antibióticos específicos.

Quem pode aplicar a toxina botulínica?

Somente um médico é que pode realizar este procedimento, normalmente dermatologistas e cirurgiões plásticos.

A utilização da Toxina Botulínica no campo da estética deve-se ao fato de que as rugas dinâmicas da face (pés de galinha, rugas da testa ou entre as sobrancelhas) são devidas à contração muscular. Logo, se paralisados os músculos que as produzem, não haverá mais formação de rugas! É nestes músculos específicos que o médico aplica a Toxina Botulínica, através de uma injeção de agulha extremamente fina.

Fatores que interferem na eficácia da Toxina Botulínica:

Álcool benzílico como conservante no soro
Álcool na pele do paciente ou na agulha da seringa
Bolhas na seringa
Agitação do frasco ou da seringa
Longo tempo de estocagem da toxina botulínica após a diluição
Utilização de sub-doses
Armazenamento do produto em condições inadequadas

Desenvolvimento de Anticorpos

Ocorre somente quando doses relativamente altas são empregadas
Não encontrado para tratamentos com doses menores – uso cosmético
É aconselhável que especialistas utilizem a menor dose possível para o tratamento.

Indicações – para paralisia temporária dos seguintes áreas

Elevação da ponta nasal
Elevação do supercílio
Linhas de expressão nasal (“Bunny Lines”)
Rugas periorais
Sorriso gengival
Sulco naso-labial
Linha do pescoço (Plastima)
Rugas do músculo mentual (“celulite do queixo”)
Afinamento do contorno labial (tratamento do músculo masseter)

Produtos comerciais:

Botox
Dysport
Prosigne (Importado por Cristália)
Registro Ministério da Saúde (Reg. MS: 1.0298.0317-A)

Interferência de algumas drogas na aplicação da toxina botulínica

Ácido acetil-salicílico (nos últimos 15 dias), anticoagulantes orais, derivados de vitamina E e ginkgo biloba, podem aumentar o risco de formação de hematomas ou equimoses no local de aplicação.

Outros usos para a toxina botulinica

USO ADULTO E PEDIÁTRICO – Indicações: estrabismo, blefarospasmo, espasmo hemifacial, torcicolo espasmódico, distonia cervical, espasticidade, paralisia cerebral, reabilitação muscular, linhas faciais hipercinéticas e hiperidrose em adultos. Contra-indicações: em indivíduos com histórico de reações anafiláticas; hipersensibilidade conhecida a esta formulação e na presença de infecção no local da injeção.

Cuidados e advertências: não se deve ultrapassar as dosagens recomendadas e a frequência de administração. Não há relatos de casos de toxidade sistêmica resultante de injeção ou ingestão oral acidentais. No raro evento de superdosagem ou aplicação no músculo errado, a antitoxina botulínica pode ser considerada para a injeção local, mas na mesma região, o mais rápido possível e no máximo em 21 horas deve-se tomar precauções no tratamento de pacientes com maiastemia gravis, síndrome de Eaton Lambert, esclerose amiotrófica ou distúrbios que produzam disfunção neuromuscular periférica.

Os procedimentos devem ser adiados em pacientes que apresentam febre e doenças infecciosas agudas. Durante a administração de toxina botulínica para o tratamento do estrabismo, tem ocorrido hemorragia retrobulbar. Deixar em lugar acessível os instrumentos apropriados para descompressão da órbita.

Gravidez (categoria C): não há estudos adequados bem controlados em mulheres durante a gravidez. Lactação: não há dados disponíveis sobre a excreção da toxina botulínica no leite humano. Uso pediátrico: ficou comprovada a segurança e a eficácia em crianças com menos de 12 anos de idade que utilizam Prosigne em diversas patologias através de ensaios clínicos controlados, multicêntricos internacionais e estudos clínicos. Reações adversas: ptose temporária da pálpebra, fraqueza dos músculos faciais, podem ocorrer com alguns dos pacientes recebendo terapia com Prosigne para blefaoespasmo e espasmo hemifacial ( os sintomas desaparecem sem qualquer terapia depois de 3-8 semanas ).

Ptose palpebral temporária e de diferentes graus, desvios verticais e raramente midríase que está relacionada com a difusão da toxina para os músculos adjacentes podem ocorrer em alguns pacientes recebendo terapia com Prosigne para estrabismo. Há relatos de casos de erupção difusa na pele e casos de edema local na pálpebra após aplicação e que se prolongaram durante vários dias. Algumas reações adversas podem ocorrer em partes locais do olho; face: edema da pálpebra , ptose, lacrimação e algoftalmo, fraqueza do músculo facial. Dispnéia ou disfagia ocasionalmente ocorrem em indivíduos injetados com torcicolo espamódico.

E vários pacientes experimentaram abstrução nas vias aéreas superiores após tratamento com doses relativamente altas de toxina butolínica. Indicações medicamentosas: o efeito da toxina butolinica pode ser potencializado por antibióticos aminoglicosídicos ou quaisquer outras drogas que interfiram com a transmissão neuromuscular.

Posologia: posologia e método de administração dependem do paciente, da localização e do comprometimento dos grupos musculares envolvidos. A injeção deve ser IM. Espasticidade associada ao acidente vascular cerebral: a dose exata e o número dos locais de injeção devem ser titulados individualmente.

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